Derivativos
É a operação em que o valor das transações deriva do comportamento futuro de outros mercados, como de ações, câmbio, taxas de juros, café e ouro.
O mercado de derivativos pode ser utilizado como uma ferramenta de proteção contra o risco da oscilação de preço dos ativos ou para gerar lucros, o que é chamado de especulação.
A maior parte das negociações da economia mundial usa este instrumento financeiro para proteção - conhecido pelo termo em inglês hedge - contra riscos de preços, taxas de juros e variação de câmbio.
Alguns exemplos:
- O mercado futuro de petróleo é uma modalidade de derivativo cujo preço depende dos negócios realizados no mercado à vista de petróleo, seu instrumento de referência.
- O contrato futuro de dólar deriva do dólar à vista.
- O futuro de café deriva do café à vista, e assim por diante.
Os contratos são divididos em três classificações:
- Derivativos agropecuários:têm como ativo-objeto commodities agrícolas como café, boi, milho, soja e outros.
- Derivativos financeiros:têm seu valor de mercado referenciado em alguma taxa ou índice financeiro como taxa de juros, taxa de inflação, taxa de câmbio, índice de ações e outros.
- Derivativos de energia e climáticos:têm como objeto de negociação energia elétrica, gás natural, créditos de carbono e outros.
As três operações mais conhecidas de derivativos são:
- Mercado a termo – por exemplo: quando duas pessoas se comprometem a comprar ou a vender dólar em uma data futura, a um preço estabelecido. O compromisso é cumprido na data determinada.
- Mercado futuro – por exemplo: Um investidor pode comprar um contrato de venda ou de compra de dólar a determinado preço ou data, mas pode vendê-lo a outro investidor, antes do prazo estabelecido, o que aumenta o número de negócios e, consequentemente, a liquidez deste mercado.
- Mercado de opções - Negocia-se o direito de comprar ou de vender um bem por um preço fixo numa data futura. Quem adquirir o direito deve pagar um prêmio ao vendedor. Este prêmio não é o preço do bem, mas apenas um valor pago para ter a opção (possibilidade) de comprar ou vender o referido bem em uma data futura por um preço previamente acordado.
O objeto de negociação pode ser um ativo financeiro ou uma mercadoria, negociados em pregão, com ampla transparência. O comprador da opção, também chamado titular, sempre terá o direito do exercício, mas não obrigação de exercê-lo. O vendedor da opção, também chamado lançador, terá a obrigação de atender ao exercício caso o titular opte por exercer seu direito.
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