Alguns fatores extraordinários também podem causar uma verdadeira revolução na vida financeira, tais como problemas de saúde, um divórcio ou a perda do emprego. Até mesmo questões emocionais podem gerar esse descontrole: para suprir alguma carência ou frustração, a pessoa acaba gastando mais do que deve. Identificar o motivo é o ponto de partida para a solução dos problemas. Mas como percebê-los?
Atenção aos sinais!
É fundamental fazer uma planilha de orçamento, comparando receitas e despesas, com o objetivo de identificar e quantificar os efeitos do descontrole.
No dia a dia, é possível detectar alguns sinais de alerta para a saúde financeira. Importante dizer que, embora sejam sinais bastante claros, o consumidor pode estar tão envolvido em sua rotina, que não os percebe. Fique atento:
- contas pagas em atraso, seja por falta de fundos ou por esquecimento, levando à cobrança de juros e multa;
- uso frequente do cheque especial;
- pagamento da fatura do cartão de crédito sempre no valor mínimo;
- compras parceladas em excesso;
- devolução de cheques;
- cobranças.
Cuidado com as dívidas!
Percebido o problema, o primeiro passo é rever a forma como você gasta. Analise item por item na coluna “despesas” de sua planilha, avaliando a necessidade de cada gasto e se poderia ser reduzido, seja por meio do consumo menor ou mesmo troca de serviço (no caso de TV a cabo, internet, plano de saúde etc.).
Educar-se financeiramente, utilizar os meios de pagamento com consciência e evitar financiamentos longos são algumas dicas para ficar longe das dívidas.
Depois de restabelecer sua saúde financeira, crie um método de controle que lhe permita monitorar suas finanças para que o problema não mais se repita. Estabeleça uma meta de poupança e busque a realização dos seus sonhos. Seu bolso agradece!